domingo, 26 de fevereiro de 2012

AMOR E RELACIONAMENTOS
NEUROCIÊNCIA / PSICOLOGIA / SAÚDE

O coração humano. ele bate mais de cem mil vezes por dia, levando milhares de litros de sangue por nossas veias. É o músculo mais importante do corpo e quando ele para pode ser fatal. Mas é possível que o coração não seja apenas uma bomba biológica ?  Será que nosso coração pode pensar e sentir ?  O coração possui sua própria rede neurológica central que tem sido chamada de cérebro do coração. Agora cientistas do mundo todo tem uma visão nova e revolucionária do coração. O interesse não poderia ser maior, desvendar os mistérios desse órgão vital pode ajudar a vencer a batalha contra a maior assassina do mundo, a doença cardíaca. (aguarde alguns segundos para carregar o vídeo)



Um fascinante documentário que investiga alguns dos mistérios mais intrigantes do coração e acompanha os cientistas na linha de frente da ciência cardíaca. Histórias incríveis do mundo inteiro parecem sugerir que o coração é um órgão muito mais complexo e misterioso do que se imaginava.

Será realmente possível morrer por um coração partido? As experiências com pacientes de transplante de coração provam que o órgão é capaz de armazenar memórias? Como as doenças cardíacas são hoje a maior causa de mortes no mundo, este programa analisa o músculo mais importante do corpo humano de uma forma revolucionária. Desde as incríveis novas conexões entre o coração e a mente até o intrigante sistema de neurônios apelidado de "o pequeno coração no cérebro", esta é a vida secreta do coração humano.

Questionando opiniões médicas consagradas, este documentário investiga se as pessoas podem morrer em decorrência de uma desilusão amorosa ou se as mentes podem causar as doenças cardíacas, e se o coração compartilha algumas das funções cerebrais mais cruciais. Enfim, tudo indica que os poetas tinham razão: nossas mentes e corpos estão mesmo estritamente ligados e a expressão "coração partido" contém uma verdade literal, além da metafórica.
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Michel Adoul, fala sobre o coração:
 
"O coração - É o órgão principal da circulação sangüínea. Ele é a bomba mestra dessa circulação. mas uma bomba inteligente e autônoma cuja sutileza de reação é extraordinária. Através do seu ritmo. é capaz de responder instantaneamente à menor solicitação. seja ela fisiológica (esforço) ou psicológica (emoção). Pela sua estreita relação com o cérebro, é capaz de regular de maneira muito precisa as pressões e os ritmos circulatórios que as circunstâncias ambientais necessitam. É ele que comanda, dirige nossa capacidade de adaptar nossas reações interiores às exigências exteriores. O coração é um músculo dito "involuntário",ou seja, que funciona além da nossa vontade consciente. Sua relação com o Inconsciente é forte e explica a importante influência das nossas emoções conscientes e inconscientes no nosso ritmo cardíaco. Sede tradicional do amor e das emoções, a sua relação privilegiada com o cérebro, que depende dele em termos de energia nos mostra o quanto um amor verdadeiro não pode se contentar em ser passional, mas que também deve ser "inteligente". Senão, corre o risco de se tornar cego.

Os males do coração - Eles nos falam das nossas dificuldades para viver o amor e as nossas emoções que costumam durar a vida toda. Eles podem significar também que damos lugar demais para o ressentimento, para a raiva, para a violência, que reprimimos ou exprimimos de forma distorcida (esporte, jogos, feridas). Enquanto isso, o lugar do amor pela vida, por nós mesmos, pelos outros, pelo que fazemos diminui cada dia mais. Ora, lembremo-nos que o coração faz a distribuição do sangue dentro de nós. Se cultivarmos estados emocionais negativos, eles serão distribuídos da mesma maneira...

As palpitações, as taquicardias, os infartos e outros problemas cardíacos exprimem todo o nosso sofrimento para gerar os nossos estados emocionais ou, ao contrário, para dar-lhes a possibilidade de se exprimir, de viver dentro de nós. Uma atitude séria demais em relação à vida e ao que acontece, a ausência de prazer no que fazemos ou sentimos, o pouco espaço para a liberdade e a descontração fragilizam as energias do coração e podem se traduzir por tensões cardíacas. Porém o excesso de prazer ou de paixão também fragiliza as energias do Coração e pode se traduzir pelos mesmos efeitos..."  
(trechos do livro: Diga-me onde dói e eu te direi por quê)
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Este artigo foi publicado pelo Institute of HeartMath e enviado no dia 23/10/11.  Se quiserem ler o artigo completo podem ir ao site www.heartmath.org

De acordo com o artigo publicado pelo HeartMath, cientistas,  pesquisadores e neuro cardiologistas acreditam que o coração mantém um dialogo constante com o cérebro e que o coração tem um cérebro próprio.
Estes cientistas acreditam que o coração e o cérebro influenciam um ao outro, porem o coração manda muito mais informações para o cérebro do que o oposto. Estas informações contem sinais que podem influenciar a percepção do individuo e suas experiências emocionais.

Dr. J. Andrew Armour introduziu o termo “heart brain,” que significa o “cérebro do coração,” em 1991.  Na sua opinião,  o coração tem um sistema complexo de nervos chamado “o pequeno cérebro.”  Este sistema contem vários tipos de neurônios, neurotransmissores, proteínas, e células.  Estes mesmos componentes são achados dentro do cérebro. 

O coração, de acordo com Dr. Armour, pode agir independentemente do crânio. Ele pode aprender, lembrar e mesmo sentir.

O que os cientistas do Institute of HeartMath descobriram em suas pesquisas em relação ao heart brain que também e chamado o “coração inteligente” e que – quando  os cientistas deliberadamente influenciam o estado emocional da pessoa através do coração, o cérebro e afetado neurologicamente pelo o coração –  isto sugere que quando as pessoas experiênciam um estado causado por sentimentos sinceros de positividade, não só o ritmo do coração e afetado mas mensagens são mandadas do coração para o cérebro.
Quando isto ocorre, a informação positiva afeta o cérebro, influenciando o desempenho de suas funções.  Estas descobertas talvez ajudem a clarificar as mudanças de percepções, aumento de claridade mental, e intuição.

Outras pesquisas tem demonstrado  que quando as pessoas são expostas a mensagens positivas, como por exemplo,  um filme engraçado ou  fotografias positivas que mostrem cenas de amor e felicidade, que o coração e o cérebro reagem positivamente.
  
Assim como negatividade, a nossa maneira de ver o mundo através de pensamentos baseados em um passado triste, afeta o nosso cérebro e a nossa saúde.

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Todas as Essências Florais são para o coração! Os gritos do corpo são as mensagens das emoções... É no Coração que SENTIMOS, através de nossas percepções da vida... Tais percepções partem da Mente e toda sua bagagem subconsciente = registros, programas, memórias armazenadas, enfim nossa crenças equivocadas... É através do SENTIR também que expandimos nossa consciência, pois o Coração está intimamente ligado ao cérebro/mente... Portanto,

Cuide bem de você...
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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Seu Corpo Sabe



É um erro deixar seu médico rotulá-lo

Anos atrás, se você fosse ao médico dizendo que se sentia péssimo, na maior fossa, ele provavelmente teria receitado um tônico inócuo, conversado com você durante uns 20 minutos e aconselhado a sair e se divertir um pouco.

Hoje, se você vai ao médico queixando-se do mesmo desânimo, ele provavelmente vai diagnosticá-lo como depressivo. Provavelmente, ele vai receitar um dos poderosos medicamentos atualmente disponíveis na praça.

Até recentemente, a depressão era uma doença relativamente rara, mas as coisas mudaram. Hoje, a depressão é uma das moléstias que mais aumenta no mundo. Milhões de pessoas sofrem de depressão. E o boom ocorrido no diagnóstico de depressão coincidiu com o desenvolvimento de anti-depressivos químicos especiais, novos e caros. Temo que muitas vezes a pessoa é diagnosticada como “depressiva” quando simplesmente está angustiada, infeliz ou cansada da vida que leva.

Por que os médicos fazem o diagnóstico “depressão” com tanta freqüência? Bem, creio que existe apenas uma explicação: os médicos fazem o diagnóstico “depressão” com mais freqüência porque a indústria farmacêutica (que atualmente controla a educação médica e, conseqüentemente, o modo de receitar dos médicos) quer vender mais anti-depressivos.

Em minha opinião, em vez de tratar os pacientes “infelizes” com produtos químicos fortes e potencialmente prejudiciais, os médicos deveriam encorajar as pessoas tristes, desesperadas e infelizes a tentar encarar, elas mesmas, as causas específicas de sua infelicidade. Isso pode ser feito.

Outras áreas de supermedicação

Depressão não é o único mal atacado com comprimidos e poções. Asma e artrite são outros problemas que hoje, dizem, afeta mais gente do que no passado. É só chegar no médico com um leve chiado e ele logo dirá que se trata de asma e que a pessoa terá de usar um inalador pelo resto da vida. Se for se queixar de articulações doloridas, será rotulado de “artrítico” e receberá um monte de pílulas.

No meu entender, a força por trás dessa compulsão de receitar medicamentos é a onipresente indústria farmacêutica. Os laboratórios farmacêuticos querem que os médicos receitem mais remédios (pelo simples motivo de que o aumento no consumo de medicamentos aumenta os lucros) e é, creio eu, a sua sutil, global e sempre  presente influência que faz com que os médicos determinem que cada sibilo seja tratado como “asma”, cada dor seja diagnosticada e medicada como “artrite” e cada leve crise de infelicidade seja tratada como “depressão”.

Doenças como asma, artrite e depressão são perfeitas para aumentar os lucros porque o paciente que, supostamente, sofre dessas mazelas, é muitas vezes aconselhado a tomar remédios durante anos ou até décadas a fio.

Essa estranha e implacável, porém lucrativa, filosofia funciona  porque os médicos estão dispostos demais a ouvir os vendedores dos laboratórios farmacêuticos. (Hoje em dia, a maioria dos médicos toma conhecimento de novos medicamentos através de vendedores pagos e não através de especialistas independentes!).

Mas, o conselho é simples: se o médico disser que você está sofrendo de um problema de longo prazo, para cujo tratamento você terá que tomar medicamentos durante muito tempo — peça uma segunda opinião! Nunca esqueça que, de dez pacientes sob medicação, quatro sofrem efeitos colaterais. Se você está tomando medicamentos porque realmente precisa deles, os riscos talvez sejam aceitáveis. Mas, se você está tomando medicamentos sem necessidade, os riscos também são desnecessários.

Como a maioria dos médicos receita demais medicamentos diferentes, eles não têm idéia dos efeitos colaterais produzidos  
por aqueles que estão receitando. Portanto, lembre-se da Primeira Lei da Medicina Moderna de Coleman: “Se você desenvolver novos sintomas enquanto estiver sob tratamento para qualquer problema, provavelmente esses novos sintomas são causados pelo tratamento.”  Um entre cada seis pacientes está no hospital porque os médicos o tornaram doente. O motivo é simples. São poucos os médicos e os doentes que conhecem a Primeira Lei da Medicina Moderna de Coleman. Você não deve esquecer nunca. (...)

(trechos do livro/pdf Seu Corpo Sabe de Vernon Coleman) - site

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Vernon Coleman é o autor médico da Grã-Bretanha, mundialmente conhecido pela defesa dos animais e pela sua franqueza na denúncia dos males da medicina atual. Durante muitos anos, publicou um jornal, o European Medical Journal , que depois incorporou ao seu informativo, Vernon Coleman´s Newsletter, divulgando estratégias físicas, mentais e espirituais para uma vida mais feliz, saudável e harmoniosa.

Cuide bem de você...
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Pousada em Monte Verde - Pousada Villa D`Amore em Monte Verde - MG

Pousada em Monte Verde - Pousada Villa D`Amore em Monte Verde - MG

Quem deseja buscar Saúde não deve procurar Doenças

Médico alerta para Excesso de Diagnósticos e Riscos de "Epidemia" de Exames Preventivos

Doenças devem ser detectadas o quanto antes, para que haja sucesso no tratamento, certo?

Não, segundo o médico americano H. Gilbert Welch. O especialista em clínica médica é autor de "Overdiagnosed", recém-lançado nos Estados Unidos.

No livro, Welch, pesquisador da Universidade Dartmouth, afirma que a epidemia de exames preventivos, ou "screening", como são chamados nos EUA, coloca a população em perigo mais do que salva vidas.

Citando pesquisas, ele mostra evidências de que muita gente está recebendo "sobrediagnóstico": são tratadas por doenças que nunca chegariam a incomodá-las, mas que são detectadas nos testes preventivos.

"O jeito mais rápido de ter câncer? Fazendo exame para detectar câncer", disse ele à Folha, por telefone.

Folha - Como exames preventivos podem fazer mal? 
H. Gilbert Welch - A prevenção tem dois lados. Um é a promoção da saúde. É o que sua avó dizia: "Vá brincar lá fora, coma frutas, não fume". Mas a prevenção entrou no modelo médico, virou procurar coisas erradas em gente saudável, virou detecção precoce de doenças. Isso faz mal. Não estou dizendo que as pessoas nunca devem ir ao médico quando estão bem. Mas a detecção precoce também pode causar danos.

De que maneira isso ocorre?

Quando procuramos muito algo de errado, vamos acabar achando, porque quase todos temos algo errado. Os médicos não sabem quais anormalidades vão ter consequências sérias, então tratam todas. E todo tratamento tem efeitos colaterais.
Há um conjunto de males que podem decorrer de um diagnóstico: ansiedade por ouvir que há algo errado, chateação de ter que ir de novo ao médico, fazer mais exames, lidar com convênio, efeitos colaterais de remédios, complicações cirúrgicas e até a morte.

Para quem está doente, esses problemas não são nada perto dos benefícios do tratamento. Mas é muito difícil para um médico fazer uma pessoa sadia se sentir melhor. No entanto, não é difícil fazê-la se sentir pior.

Os médicos dizem que a detecção precoce é essencial no caso do câncer. Mas você diz que é perigoso. Não se deve tratar qualquer tumor inicial?

Não. Se formos tratar todos os cânceres quando estão começando, vamos tratar todo o mundo. Todos nós, conforme envelhecemos, abrigamos formas iniciais de câncer. Se investigarmos exaustivamente vamos achar câncer de tireoide, mama e próstata em quase todos. A resposta não pode ser tratar todos e nem tratar todo mundo. Ninguém mais ia ter tireoide, mamas ou próstata. Câncer de próstata é o símbolo dessa questão.

Por quê?

Há 20 anos, um teste de sangue foi introduzido para detectar câncer de próstata. Vinte anos depois, 1 milhão de americanos foram tratados por causa de um tumor que nunca chegaria a incomodá-los. Esse teste é o PSA [antígeno prostático específico]. Muitos homens têm números anormais de PSA. Eles fazem biópsias e muitos têm cânceres microscópicos e fazem tratamento, o que não é mero detalhe. Pode ser retirada da próstata ou radioterapia. Isso leva, em um terço dos homens, a problemas sexuais, urinários ou intestinais. Alguns até morrem na operação. Não podemos continuar supondo que buscar a saúde é procurar doenças.

Qual é o impacto desses testes de próstata na população?

Um estudo europeu mostrou que é necessário fazer exames preventivos de PSA em mil homens entre os 50 e 70 anos, por dez anos, para evitar a morte por câncer de uma pessoa. É bom ajudar uma pessoa. Mas precisamos prestar atenção às outras 999. Por causa desses exames, de 30 a 100 homens são tratados sem necessidade.
As pessoas precisam refletir. Cada mulher pode decidir se quer fazer mamografia todo ano. Mas temo que estejamos coagindo, assustando e incutindo culpa nelas, para que façam mamografias.

Mas a detecção precoce não é o fator que mais reduz a mortalidade de câncer de mama?

Na verdade, não. Os esforços mais relevantes no câncer de mama vêm de tratamentos melhores, como quimioterapia e hormônios. Os avanços no tratamento nos últimos 20 anos reduziram a mortalidade em 50%.

O problema é se adiantar aos sintomas. Não há dúvida de que uma mulher que percebe um caroço deva fazer uma mamografia. Isso não é teste preventivo, é exame diagnóstico. Claro que os médicos preferem ver uma mulher com um pequeno nódulo no seio do que esperar até que ela desenvolva uma grande massa. A questão não é entre atendimento cedo ou tarde, mas entre buscar atendimento logo que você fica doente e procurar doenças em quem não tem nada.

Critérios usados em exames como de pressão e diabetes estão mais rígidos. Estão deixando todo mundo 'doente'?

Sim. Somos muito tirânicos sobre saúde. O que é saúde? Se formos medicalizar a definição de saúde, seria: "Não conseguimos achar nada errado". A pressão está abaixo de 12 por 8, o colesterol está abaixo de tal valor, fizemos uma tomografia e não há nada de errado. Se essa virar a definição de saúde, pouquíssimas pessoas serão saudáveis. É certo tachar a maioria como doente? Saúde é muito mais do que a ausência de anormalidades físicas.

Por que essa conduta está se tornando dominante?

Os médicos recebem mais para fazer mais, o que ajuda a alimentar o círculo vicioso da detecção precoce. É um bom jeito de recrutar mais pacientes, de vender mais remédios ou exames. Nos EUA, há os problemas de ordem legal. Os advogados processam os médicos por falta de diagnóstico, mas não há punições para sobrediagnóstico.

E tem quem creia realmente na detecção precoce. Nunca se diz que há perigo nisso. Pacientes diagnosticados com câncer de próstata e mama por detecção precoce têm muito mais risco de serem sobrediagnosticados do que ajudados pelo teste. Quando você ouve histórias de sobreviventes de câncer, na maioria das vezes o paciente acha que sua vida foi salva porque ele fez um exame preventivo.

E isso não é verdade?

Ele tem mais chance de ter sido tratado sem necessidade. Histórias de sobreviventes geram mais entusiasmo por testes e levam mais pessoas a procurar doenças, gerando sobrediagnóstico.

O que fazer para evitar isso?

Um paciente nunca vai saber se recebeu um sobrediagnóstico. Nem o médico sabe. Não é preciso decidir para sempre se você vai ou não fazer exames. Mas todos os dias novos testes são criados. É preciso ter um ceticismo saudável sobre isso.

Fonte: Débora Mismetti - Editora Assistente de Saúde - http://www1.folha.uol.com.br

"Não existem doenças, existem doentes" (Dr. Bach)

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O “corpo de dor”


Por Eckhart Tolle  


No caso da maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos. Não são mais do que uma espécie de estática mental e não satisfazem nenhum propósito verdadeiro. Num sentido estrito, não pensamos o pensamento acontece em nós.

“Eu penso” é uma afirmação simplesmente tão falsa quanto “eu faço a digestão” ou “eu faço meu sangue circular”. A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece.

A voz na nossa cabeça tem vida própria. A maioria de nós está à mercê dela; as pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente. E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar. O termo oriental para isso é carma.

O ego não é apenas a mente não observada, a voz na cabeça que finge ser nós, mas também as emoções não observadas que constituem as reações do corpo ao que essa voz diz.

A voz na cabeça conta ao corpo uma história em que ele acredita e à qual reage. Essas reações são as emoções.

A voz do ego perturba continuamente o estado natural de bem estar do ser. Quase todo corpo humano se encontra sob grande tensão e estresse, mas não porque esteja sendo ameaçado por algum fator externo  a ameaça vem da mente.

O que é uma emoção negativa? É aquela que é tóxica para o corpo e interfere no seu equilíbrio e funcionamento harmonioso.

Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, rancor ou desgosto intenso, ciúme, inveja  tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo, afeta o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção de hormônios, e assim por diante. Até mesmo a medicina tradicional, que ainda sabe muito pouco sobre como o ego funciona, está começando a reconhecer a ligação entre os estados emocionais negativos e as doenças físicas. Uma emoção que prejudica nosso corpo também contamina as pessoas com quem temos contato e, indiretamente, por um processo de reação em cadeia, um incontável número de indivíduos com quem nunca nos encontramos. Existe um termo genérico para todas as emoções negativas: infelicidade.

Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que chamamos de “corpo de dor”.

O “corpo de dor” não consegue digerir um pensamento feliz. Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos porque apenas esses são compatíveis com seu próprio campo de energia.
Não é que sejamos incapazes de deter o turbilhão de pensamentos negativos o mais provável é que nos falte vontade de interromper seu curso. Isso acontece porque, nesse ponto, o “corpo de dor” está vivendo por nosso intermédio, fingindo ser nós. E, para ele, a dor é prazer. Ele devora ansiosamente todos os pensamentos negativos.

Nos relacionamentos íntimos, os “corpos de dor” costumam ser espertos o bastante para permanecer discretos até que as duas pessoas comecem a viver juntas e, de preferência, assinem um contrato comprometendo-se a ficar unidas pelo resto da vida. Nós não nos casamos apenas com uma mulher ou com um homem, também nos casamos com o “corpo de dor” dessa pessoa.

Pode ser um verdadeiro choque quando  talvez não muito tempo depois de começarmos a viver sob o mesmo teto ou após a lua-de-mel – vemos que nosso parceiro ou nossa parceira está exibindo uma personalidade totalmente diferente. Sua voz se torna mais áspera ou aguda quando nos acusa, nos culpa ou grita conosco, em geral por uma questão de menor importância.

A essa altura, podemos nos perguntar se essa é a verdadeira face daquela pessoa – a que nunca tínhamos visto antes  e se cometemos um grande erro quando a escolhemos como companheira. Na realidade, essa não é sua face genuína, apenas o “corpo de dor” que assumiu temporariamente o controle.

É nossa presença consciente que rompe a identificação com o “corpo de dor”. Quando não nos identificamos mais com ele, o “corpo de dor” torna-se incapaz de controlar nossos pensamentos e, assim, não consegue se renovar, pois deixa de se alimentar deles. Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente. No entanto, assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia.

A energia que estava presa no “corpo de dor” muda sua freqüência vibracional e é convertida em “presença”.
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